domingo, 24 de agosto de 2008

No Princípio Criou Deus?

Existem hoje muitas teses cientificas que tentam desfazer do princípio bíblico da criação, tenta-se atribuir ao acaso a obra da criação ao invés de atribui-la a Deus, leia os textos abaixo e assista esse pequeno vídeo que mostra que a vida não á por acaso, mas que a mesma foi projetada é construída por uma inteligencia superior a do homem.


Criacionismo: Acredita que houve influência de uma entidade inteligente na criação dos seres vivos.

Evolucionismo: Acredita que a vida surgiu e evoluiu da matéria como obra do acaso.


ASSISTA O VÍDEO




Gênesis 1.1: No princípio, criou Deus o céu e a terra.



sábado, 2 de agosto de 2008

Uma Dicotomia Enganadora

“Quanto mais eu estudo a natureza, mais ainda eu
fico maravilhado com a obra do Criador...
Ciência aproxima o homem de Deus.”
Louis Pasteur


Por Dr. Jónatas E. M. Machado, Universidade de Coimbra, Portugal

Onde estavas tu quando eu criei a Terra? Diz-me, se tens entendimento! Jó, 38:4

Os céus e a Terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Marcos 13: 31

O pensamento moderno sublinha a dicotomia epistemológica entre a Bíblia - do domínio da subjetividade, da fé e da moralidade - e a ciência - com autoridade no plano da realidade objetiva. Para este entendimento, a ciência preocupa-se, acima de tudo, com os fatos, ao passo que a fé releva no domínio simbólico da interpretação subjetiva desses fatos. Em outras palavras, a ciência seria o domínio por excelência das afirmações de fato, ao passo que a fé seria um campo reservado à interpretação e à formulação de juízos de valor. Repare-se que esta divisão de tarefas é manifestamente assimétrica, na medida em que remete para a ciência a definição do que seja o conhecimento daquilo que objetivamente existe, deixando para a religião uma função meramente especulativa e interpretativa, subjetiva, em torno do significado das coisas.

A ciência tem assim uma preponderância natural sobre a religião. Aquela é objetiva e sólida, ao passo que esta é subjetiva e precária. A primeira preocupa-se com a realidade e a segunda com sentimentos e crenças. No mundo real elas nunca se encontram, porque estão em esferas diferentes. De acordo com este entendimento, todos teriam racionalmente que aceitar os dados objetivos da ciência, ficando a religião reservada às mentes mais débeis e carentes ou mais dadas a emoções subjectivas1. Assim, todos teriam que acreditar na evolução (facto científico objetivo obrigatório), mas os crentes sempre poderiam dizer, à margem de qualquer evidência empírica, que Deus conduziu o processo de evolução, ou até que Deus é a evolução (crença religiosa subjetiva facultativa).

O Criacionismo Bíblico rejeita liminarmente esta divisão epistêmica de tarefas entre a ciência e a fé por ser manifestamente improcedente e falaciosa, particularmente no que diz respeito à questão das origens2. Ela dá como demonstrado o que ainda é preciso demonstrar. Com efeito, longe de se esgotar na produção de afirmações de fato, a ciência assenta largamente na interpretação e na especulação (v.g. tudo começou com um Big Bang; a vida surgiu por acaso de uma sopa pré-biótica; as aves evoluíram de dinossauros ou de pequenos répteis). Por sua vez, a religião também pretende fazer afirmações de fato (v.g. Deus é o autor da vida; Deus criou plantas, animais e o ser humano, praticamente ao mesmo tempo e segundo a sua espécie; o dilúvio do Génesis foi real e global) 3. Vejamos mais de perto esta questão, pensando especificamente no cristianismo e no darwinismo.

Quanto ao primeiro, a Bíblia, desde o Gênesis ao Apocalipse, afirma que é a Palavra de Deus verbalmente inspirada, tendo sido sempre considerada como tal pelos judeus (quanto ao Velho Testamento) e pelos cristãos 4. Jesus afirmou que as suas palavras são mais sólidas e duradouras do que os próprios céus e a Terra. A palavra do Criador é digna de toda a confiança. Porque assim é, a Bíblia nunca se coloca no domínio da pura interpretação subjetiva de fatos5. Bem pelo contrário, a validade das mais importantes doutrinas bíblicas apoia-se em fatos objetivos (criação; queda; dilúvio global; dispersão; aliança; êxodo; nascimento, morte e ressurreição de Jesus) cuja explicação só pode ser encontrada, não na regularidade das leis naturais, mas na ação extraordinária de Deus, o qual também criou essas leis. Na Bíblia os fatos são importantes porque mostram a ação providencial de Deus na história humana e as doutrinas são dignas de crédito precisamente porque se apoiam em fatos objectivos e não em mitos ou “fábulas engenhosas”.6

Na Bíblia é claro que os milagres de Jesus são autênticos e testemunham da Sua qualidade de Criador. A ressurreição física de Cristo é igualmente um fato histórico con creto, sem o qual a fé não tem sentido. Tentar desmitificar ou encontrar explicações científicas para estes e outros milagres que a Bíblia relata é passar totalmente ao lado da verdade fundamental que a Bíblia visa transmitir: o Universo foi criado por um Deus pessoal que intervém ativamente na história do Homem - criado à Sua imagem e semelhança - que, por causa do pecado da humanidade, encarnou na pessoa de Jesus Cristo para redimir o mundo através da Sua morte e ressurreição!7 Se os fatos mencionados pelo relato bíblico não são verdadeiros, a história da salvação deixa de ter sentido. Isto mesmo sustentou o Apóstolo Paulo: “se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé”.8

Por sua vez, o darwinismo, longe de se apoiar numa análise neutra e objectiva dos fatos, é fundamentalmente interpretação.9 Os registos históricos mais antigos que se conhecem têm cerca de quatro mil e quinhentos anos. São dessa era as civilizações mais antigas. Para além desse limite, a reconstituição historiográfica dos acontecimentos é feita com base em extrapolações, alicerçadas em pressupostos e modelos teóricos pré-concebidos, hoje predominantemente de matriz evolucionista. Sucede que nunca ninguém viu a sopa prébiótica, nem tão pouco um dinossauro a transformar-se em ave há cerca de 100 milhões de anos atrás. Do mesmo modo, nem os fósseis nem as rochas sedimentares trazem inscrita a sua idade, sendo datados com base nas premissas (evolucionistas) adotadas desde o início. Ora, não existe uma máquina que nos permita viajar no tempo e assim confirmar de forma absolutamente correcta as conclusões que aqui e agora tiramos acerca do passado distante. Mesmo as tentativas de observar o passado a partir das investigações astronômicas supõem a aceitação de premissas sobre a velocidade da luz.10

Do mesmo modo, as “provas” da evolução deduzidas pela Teoria da Evolução da homologia genética ou estrutural e funcional que se observa entre as diferentes espécies de animais, não passam de uma interpretação, sendo certo que o Criacionismo Bíblico utiliza os mesmos fatos para corroborar a sua crença num Criador comum. Aliás, o próprio Ernst Mayr reconheceu expressamente, na entrevista acima mencionada**, o amplo lastro interpretativo e especulativo que permeia todo o seu trabalho. Muitos dos “fatos” a que a darwinismo faz referência não passam de construções intelectuais feitas a partir de modelos, ou resultantes da assunção de premissas, pré-concebidos. Uma coisa é certa: os fatos com que os evolucionistas e os criacionistas se defrontam são exactamente os mesmos. A interpretação desses fatos é que difere, em função das premissas e dos modelos explicativos e preditivos de que ambos partem.

Assim, a ideia de que a religião e a ciência constituem dois “magistérios não sobreponíveis” (Stephen Jay Gold)11, na sua aparente plausibilidade, peca, numa avaliação condescendente, por ser demasiado ingênua e simplista. Em rigor, como veremos adiante, a mesma está longe de ser inocente. Acresce que a referida dicotomia epistêmica, além de ser má para a religião, tem também efeitos nefastos para a própria ciência. Com efeito, ao remeter para a religião o exclusivo da reflexão em torno da origem sobrenatural do Universo, aquela delimitação de tarefas vincula a ciência, de forma inexorável, a premissas teóricas e metodológicas de base estritamente naturalista e materialista, as quais se têm vindo a revelar insuficientes para explicar o mundo tal como existe. Se o Universo tiver sido o resultado de um design inteligente, hipótese que a ciência não pode descartar a priori, então uma metodologia estritamente naturalista, no pior sentido da palavra, estará impedida de explicar todas as suas características.

A ciência das origens não pretende responder apenas à questão de saber “como é que o Universo surgiu por acaso?”, mas sim “como é que o Universo surgiu?”. Diante desta questão o acaso é apenas uma das respostas teorética e cientificamente possíveis. A necessidade e o design inteligente são outras. Não há qualquer razão para excluir a priori qualquer destas respostas. Se isso acontecer, a evolução aleatória será estabelecida como verdade estipulativa, por definição, tornando-se imune a qualquer crítica. A Teoria da Evolução e o Criacionismo Bíblico pretendem responder à mesma questão a partir da análise dos mesmos fatos, mas com base em postulados diferentes. O que está em causa, em última análise, não é um conflito entre ciência e fé, mas sim entre duas religiões ou visões do mundo substancialmente diferentes: a visão naturalista e a visão bíblica.12 Esta última fornece um quadro explicativo e preditivo muito mais consistente com os dados empíricos observáveis.

Referências

1. Philip Johnson, Objections Sustained, Subversive Essays on Evolution, Law and Culture, Interevarsity Press, 1998, 67ss.

2. Jonathan Sarfati, Refuting Evolution, 15ª Reimp. Master Books, 2003, 15ss.

3. Henry Morris, The Genesis Record, Baker Book House, Grand Rapids, Michigan, 1976, 22ss.

4. Charles C. Ryrie, A Survey of Bible Doctrine, Chicago, Moody, 1972, 38; Henry Morris, Biblical Creationism, What Each Book of the Bible Teaches About Creation and the Flood, Master Books, 2000, 3ss.

5. Jonathan Sarfati, Refuting Compromise, Masterbooks, 2004, 35ss.

6. II Pedro 1:16.

7. João 3:16.

8. I Coríntios 15:14.

9. Duane T. Gish, Evolution: The Fossils Still Say No!, ICR, 1995, 1ss.

10. Sarfati, Refuting Compromise..., cit., 65 ss.

11. Stephen Jay Gould, Rocks of Ages: Science and Religion in the Fullness of Life, Ballantine, 1999, 49ss.

12. Isto mesmo é reconhecido pelo filósofo evolucionista Michael Ruse, The Evolution- Creation Struggle, Cambridge, Harvard University Press, 2005, 287, afirmando: “My area of expertise is the clash between evolutionists and creationists, and my analysis is that we have no simple clash between science and religion but rather between two religions.”

* Este artigo é parte de um estudo completo do Dr. Jónatas E. M. Machado, publicado na Revista do Centro Acadêmico de Democracia Cristã “ESTUDOS”, Nova Série N° 2, Coimbra, Portugal, Junho 2004:107-166.

** “Ernst Mayr é particularmente claro quanto a este ponto. Para ele, a ciência fornece um quadro objectivo muito diferente do relato do Génesis. Em seu entender1 , podemos conservar e apreciar estas histórias da criação como parte da nossa herança cultural, mas voltamo-nos para a ciência quando queremos aprender a verdade real sobre a história do mundo.” Ernst Mayr, What Evolution Is, Basic Books, New York, 2001, 5.


Fonte:http://www.universocriacionista.com.br/content/blogcategory/22/45/

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Evidências Arqueológicas

Publicado em 4/23/2004

Christian Apologetics e Research Ministry
Revista Defesa da Fé - nº 57 - junho de 2003

As cidades bíblicas descobertas pela ciência

As muralhas de Jericó

E a muralha ruiu por terra... (J s 6.20).

O dr. John Garstang, diretor da Escola Britânica de Arqueologia de Jerusalém e do Departamento de Antiguidades do governo da Palestina (1930-36), descobriu em suas escavações que o muro realmente "foi abaixo"; caiu, e que era duplo. Os dois muros ficavam separados um do outro por uma distância de cinco metros. O muro externo tinha dois metros de espessura e o interno, quatro metros. Os dois tinham cerca de dez metros de altura. Eram construídos não muito solidamente, sobre alicerces defeituosos e desnivelados, com tijolos de dez centímetros de espessura, por trinta a sessenta centímetros de comprimento, assentados em argamassa de lama. Eram ligados entre si por casas construídas de través na parte superior, como a de Raabe, por exemplo, erguida "sobre o muro".

Garstang verificou também que o muro externo ruiu para fora, pela encosta da colina, arrastando consigo o muro interno e as casas, ficando as camadas de tijolos cada vez mais finas à proporção que rolavam ladeira abaixo. O dr. Garstang pensa haver indícios de que o muro foi derribado por um terremoto, o que pode ser, perfeitamente unia conseqüência da ação divina.

0s cristãos não possuem nenhuma dúvida quanto à existência das cidades mencionadas no Antigo e no Novo Testamento. Por isso, dificilmente julgamos necessário conhecer alguma documentação que comprove esse fato. Não obstante, sabemos que muitas obras religiosas não resistem à menor verificação arqueológica, o que contrasta imensamente com a Bíblia que, através dos séculos, tem seus apontamentos históricos e geográficos cada vez mais ratificados pela verdadeira ciência. Evidentemente, nossa fé não está baseada nas descobertas da ciência. Entretanto, não podemos ignorar os benefícios provindos dela quando seus estudos servem para solidificar a nossa crença.

O objetivo desta matéria é apresentar uma lista parcial de algumas cidades mencionadas na Bíblia e encontradas atualmente pelas escavações arqueológicas. Elaboraremos a lista apresentando suas respectivas evidências. Esclarecemos também essa seletividade porque há centenas de outras cidades que também foram evidenciadas pela arqueologia. O que faremos aqui, no entanto, é apenas uma breve introdução ao assunto.

Este artigo se propõe tão somente a lançar mais evidências ao fato de que a Bíblia não é um livro de ficção, de histórias inventadas por homens falíveis, mas, sim, inspirada por Deus, portanto, suas citações geográficas resistem à verificação arqueológica.

De fato, a Bíblia não só descreve esses lugares em suas páginas como também o faz com extrema precisão. Vejamos:

1. Siquém

Referência bíblica: "E chegou Jacó salvo a Salém, cidade de Siquém, que está na terra de Cariàã, quando vinha de Padã-Arã; e armou a sua tenda diante da cidade" (Gn 33.18;12.6; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Escavações foram empenhadas em Siquém, primeiramente pelas expedições austríaco-alemãs em 1913 e 1914; posteriormente no período de 1926 a 1934, sob a responsabilidade de vários arqueólogos; e, por fim, por uma expedição americana no período de 1956 a 1972 [...] A escavação na área sagrada revelou uma fortaleza na qual havia um santuário e um templo dedicado a El-berith, `o deus do concerto'. Este templo foi destruído por Abimeleque, filho do juiz Gideão (Veja Jz 9) e nos proporcionou uma data confiável acerca do `período teocrático'. Recentemente, nas proximidades do monte Ebal (Veja Dt 27.13), foi encontrada uma estrutura que sugere identificar um altar israelita. Datado do 13° ou 12° século a.C., o altar pode ser considerado como contemporâneo de Josué, indicando a possibilidade de ter sido construído pelo próprio líder hebreu, conforme é descrito em Deuteronômio 27 e 28".
(Horn, Siegfried H, Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan,1985, p.40).

2. Jericó

Referência bíblica: "Depois partiram os filhos de Israel, e acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão na altura de Jericó" (Nm 22.1; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Jericó foi a mais velha fortaleza escavada". (Horn, Siegfried H. Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan, 1985, p. 37)

"A cidade de Jericó é representada hoje por um pequeno montículo de área [...1 A cidade antiga foi escavada por C. Warren (1867), E. Sellin e C. Watzinger (1907-09), J. Garstang (1930-36), e K. Kenyon (1952-58)".
(Achtemeier, Paul J., Th.D. Harper's Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).

"A primeira escavação científica em Jericó (1907-9) foi feita por Sellin e Watzinger em 1913". (The New Bible Dictionàry Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1962).

3. Arade

Referência bíblica: "Ouvindo o cananeu, rei de Arade, que habitava para o lado sul, que Israel vinha pelo caminho dos espias, pelejou contra Israel, e dele levou alguns prisioneiros" (Nm 21.1; 33.40; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Escavações realizadas por Y. Aharoni e R. B. K. Amiran no período de 1962 a 1974 comprovaram a existên cia de Arade - 30 km ao nordeste de Berseba" (The New Bible Dictionary Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc.,1962).

"O local consiste em um pequeno monte superior ou acrópole onde as escavações revelaram ser a cidade da Idade do Ferro".
(Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper k Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).

4. Dã

Referência bíblica: "E chamaram-lhe Dá, conforme ao nome de Dá, seu pai, que nascera a Israel; era, porém, antes o nome desta cidade Laís" (Jz 18.29; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"A escavação de Dá começou em 1966 sob a direção de Avraham Biran".
(Horn, Siegfried H., Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan, 1985, p.42).

"Primeiramente chamada Laís, esta cidade é mencionada nos textos das tábuas de Mari e nos registros do faraó Thutmose III, no século XVIII a.C. É identificada como Tel Dá (moderna Tell el-Qadi) e localiza-se no centro de um vale fértil, próximo de uma das principais fontes de alimentação, o Rio Jordão [...] Tel Dá tem sido escavada por A. Biran desde 1966. A primeira ocupação no local remonta ao terceiro milênio antes de Cristo". (Achtemeier, Paul J., ThU, Harper's Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).

5. Susã

Referência bíblica: "As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a fortaleza" (Ne 1.1; Et 1.1; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Escavações conduzidas por Marcel Dieulafoy no período de 1884 a 1886 comprovaram a existência da cidade de Susã".
(Douglas, J. D., Comfort, Philip W & Mitchell, Donald, Editors. Whos Who in Christian History Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1992.)

6. Nínive

Referência bíblica: "E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levantate, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até a minha presença" (Jn 1.1,2; 2Rs 19.36; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Nínive foi encontrada nas escavações de Austen H. Layard no período de 1845 a 1857".
(Douglas, J. D., Comfort, Philip W & Mitchell, Donald, Editors. Who's Who in Christian History, Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1992).

7. Betel

Referência bíblica: "Depois Amazias disse a Amós: Vaite, ó vidente, e foge para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza, mas em Betel daqui por diante não profetizarás mais, porque é o santuário do rei e casa real" (Am 7.12,13; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"W. F Albright fez uma escavação de ensaio em Betel em 1927 e posteriormente empenhou uma escavação oficial em 1934.
Seu assistente, J. L. Kelso, continuou as escavações em 1954, 1957 e 1960" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper'sBible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).

8. Cafarnaum

Referência bíblica: "E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as dracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas?" (Mt 17.24; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Cafarnaum foi identificada desde 1856 e, a partir de então, tem sido alvo de escavações nos últimos 130 anos" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harpers Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).

9. Corazim

Referência bíblica: "Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! peque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza" (Mt 11.21; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Escavações na atual cidade deserta indicam que ela abrangeu uma área de doze acres e foi construída com uma série de terraços com o basalto da região montanhosa local" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper's Bible Dictionary San Francisco: Harper ando 10.

10. Éfeso

Referência bíblica: "Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Efeso, e fiéis em Cristo Jesus" (Ef 1.1; grifo do autor).

"E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem" (At 19.29) . A cidade em referência é Éfeso.

Evidência arqueológica:

"Arqueólogos austríacos encontraram em escavações, no século passado, um teatro de 24.000 assentos, bem como muitos outros edifícios públicos e ruas do primeiro e segundo séculos depois de Cristo, de forma que a pessoa que visita o local pode ter uma boa impressão da cidade como foi conhecida pelo apóstolo Paulo" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harpers Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).

11. Jope

Referência bíblica: "E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, lhe mandaram dois varões, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles." (At 9.38; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Durante escavações no local da antiga cidade de Jope (XIII a.C.) o portão da fortaleza foi descoberto..."
(Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper's Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).

Diante desta simples exposição, podemos afirmar como Sir Frederic Kenyon, que disse: "Portanto, é legitimo afirmar que, em relação à Bíblia, contra a qual diretamente se voltou a crítica destruidora dá segunda metade do século dezenove, as provas arqueológicas têm restabelecido a sua autoridade. E mais: têm aumentado o seu valor ao torná-la mais inteligível por meio de um conhecimento mais completo de seu contexto e ambiente. A arqueologia ainda não se pronunciou definitivamente a respeito, mas os resultados já alcançados confirmam aquilo que a fé sugere, que a Bíblia só tem a ganhar com o aprofundar do conhecimento".1


Nota

1 Josh MCDOwELL, Evidência que exige um veredicto, vol. 1, Candeia, 1992, p. 83


DIVULGUE ESSE BLOG E ABENÇOE A OUTROS!!!


sábado, 19 de julho de 2008

A Bíblia e o Ocultismo

Assista nestes vídeos as palestras dadas pelo Pr. Josué Irion sobre satanismo na Disney, ele mostra o perigo em que as crianças estão sendo submetidos a fortes influencias malignas sob o disfarce infantil de desenhos animados conteúdos satânicos são passados as crianças. Assista os vídeos e proteja suas crianças!





Vídeo 1







Vídeo 2







Vídeo 3



Vídeo 4


Vídeo 5


Vídeo 6


Fonte: Youtube.com

Josue Yrion é um pastor Brasileiro, nascido no interior Gaúcho de Santa Maria.Conhecido na midía por falar três idiomas com fluência em suas palestras e pregações. Yrion defere críticas duras a Disney, aos nintendos e aparelhos de videogame domésticos e bonecas Barbies, bem como hqs e desenhos animados. Todas essas críticas partem de uma afirmação por parte do pastor de que haveria satanismo e mensagens subliminares nestes artigos, inclusive muitos deles voltados para público infanto-juvenil. Reside em Los Angeles califórnia E.U.A (Wikipedia) já fez palestras em mais de 70 países adquirindo prestígio por parte das vertentes Pentecostais e Neopentecostais do Protestantismo. Site oficial do Pastor Yrion: http://www.josueyrion.org/pt/

Walter Martin - Como entender a Nova Era

Walter Martin foi um dos primeiros líderes evangélicos a fazer investigações e advertências acerca do crescimento de um novo movimento religioso com raízes no misticismo oriental. Ainda nos anos cinqüenta ele publicou artigos e deu palestras sobre o ocultismo e as seitas que, àquele tempo, agiam como pontas-de-lança do presente movimento. A iminente ameaça à igreja cristã tornou-se agora realidade. Hoje, cerca de 60 milhões de pessoas estão de algum modo envolvidas com as práticas e formas do pensamento ocultista em geral, através da Nova Era.

Como Entender a Nova Era é uma veemente refutação do movimento que mais controvérsias tem produzido no mundo cristão. O autor define biblicamente os ensinamentos-chave do movimento, revela seus perigos latente, fornece critérios para a identificação de seus diferentes grupos e líderes, e indica que passos eficazes devemos dar a fim de comunicar o evangelho aos seus adeptos.

Walter Martin ficou conhecidíssimo em todo o mundo como um dos maiores defensores da fé cristã. Seus programas radiofônicos, suas conferências, o tremendo sucesso de seu livro O Império das Seitas, e o Instituto Cristão de Pesquisas, fundado por ele, fizeram dele “O homem da Resposta Bíblica”. Logo após concluir esta obra, o Dr. Martin foi estar com o Senhor.

Walter Martin estudou os movimentos afinados com a expectativa de uma “nova era” por 38 anos e apresenta nesse livro a maneira bíblica de combatê-los.


O link aqui disponibilizado foi encontrado na web, não hospedamos nada aproveitem enquanto está disponível, baixe uma copia é grátis clique em Download abaixo:



DOWNLOAD


Funcionando




Seitas e Heresias - Raimundo de Oliveira

Um sinal do fim dos Tempos.
A multiplicação das seitas e a disseminação das heresias dão inconteste prova de que estamos vivendo os últimos dias da Igreja na terra. Ainda que o engano seja algo inerente à condição do homem caído, é evidente que nunca a verdade foi rejeitada tão veemente e as Escrituras combatidas tão ferozmente quanto nos dias hodiernos. O questionamento das verdades divinas, por parte dos heresiarcas deste século, tem minado a fé e destruído a convicção espiritual de milhares de cristão, hoje. Com o propósito de ajudar o povo de Deus a discernir entre a verdade bíblica e o erro ensinado pelas seitas falsas nos dias atuais, é que este livro foi escrito. Deus espera que estejamos preparados para responder com mansidão e temo a qualquer que nos pedir a razão da esperança que há em nós (1 Pe 3.15), e que nos apiedemos daqueles que estão sendo vencidos pela dúvida, salvando-os e “arrebatando-os do fogo; tendo deles misericórdia” (Jd v. 23).

O link aqui disponibilizado foi encontrado na web, não hospedamos nada aproveitem enquanto está disponível, baixe uma copia é grátis clique em Download abaixo:




DOWNLOAD



Funcionando



sexta-feira, 18 de julho de 2008

A Bíblia e os Extraterrestres

Que grande idéia Satanás pode utilizar para colocar o anticristo no poder! Quem precisa de Deus se as IETs têm poderes mágicos?! Não só médiums espíritas e parapsicólogos, mas agora cientistas, que rejeitaram a Deus, estão tentando contato com "seres espirituais" que eles acreditam ser entidades altamente evoluídas, com conhecimento e poderes maiores aos dos humanos. Certamente, se contatos fossem feitos com as "amigáveis" IETs, os líderes da Terra gostariam de se "beneficiar" com seus conselhos e ajuda. O presidente sírio Hafez Assad, muito fascinado por OVNIs, acredita que "só os poderes extraterrestres poderiam trazer paz entre as superpotências"(8).

Mas não existem IETs. A única vida inteligente além da que há na Terra é toda espiritual: Deus, anjos, Satanás e demônios. Satanás e seus servos são hábeis em invadir o reino físico. Satanás colocou chagas em Jó, causou um "vento arrasador" de destruição em sua casa matando seus filhos, os caldeus e sabeus roubaram a ele e a seus servos, e em cada caso uma pessoa ficou viva para trazer as notícias a Jó. Satanás levou Cristo ao topo do monte e ao pináculo do templo. Janes e Jambres (2 Tm 3.8) foram hábeis para imitar, pelo poder de Satanás, alguns milagres de Arão e Moisés, feitos pelo poder de Deus.

Que limites podem haver nos "poderes, sinais e prodígios da mentira" satânicos nós não sabemos: Satanás levará o mundo todo a adorar o anticristo como "Deus" (Ap 13.8). O fato é que a humanidade está agora aberta para o contato e para receber opiniões e ajudas de demônios que estão se manifestando como OVNIs e disfarçando-se como IETs, o que ajuda a preparar o palco para a "operação do erro" (2 Ts 2.11).

Foi aqui na Terra que Cristo derrotou Satanás na cruz, e é aqui para a Terra que Cristo retornará a fim de destruir Satanás. É na Terra que Cristo vai reinar por 1000 anos; é para a nova Terra que a Jerusalém celestial descerá (Ap 21.1-2), e dela Cristo reinará sobre o novo Universo por toda a eternidade. Não existe nenhuma outra civilização planetária.

As hábeis mentiras de Satanás têm um único propósito: desviar o homem da verdade de Deus que por si só o libertará do pecado e do eu (Jo 8.31-32). Nós, crentes em nosso senhor Jesus Cristo, precisamos ter uma resposta bíblica para nossos queridos, de forma a libertá-los das sedutoras mentiras satânicas, onde quer que elas estejam. Sejamos bereanos. Conheçamos as Escrituras. Declaremos a verdade de Deus com ousadia e vivamo-la de forma consistente.


(Dave Hunt - TBC 4/95 – Traduzido por Eros Pasquini, Jr.)

A Bíblia e os Dinossauros (Palestras)

Se você evangeliza e constantemente encontra pessoas que questionam porque a bíblia não fala sobre os dinossauros assista estas palestras em vídeo e leia os estudos nesta pagina e esteja preparado para defender sua fé com base na bíblia e na ciência.

Vídeo 1


Vídeo 2


Vídeo 3


Vídeo 4


Vídeo 5


Vídeos Atualizados e Funcionando (Caso algum problema nos avise através do comentário)

Fonte: Youtube.com


Adauto J. B. Lourenço, B. Sc., MSc., é formado em Física pela Bob Jones University, USA. Mestrado em Física Nuclear pela Clemson University, USA. Pesquisador responsável em Sistemas de Imagem de Estruturas Atômicas (Oak Ridge National Laboratory), é membro da American Physics Society, EUA e pesquisador em Trocas de Energia em Nível Atômico (Max Planck Institut für Stromunsgsforchung, Alemanha). Uma das características mais marcantes de prof. Adauto Lourenço tem sido a sua habilidade em transmitir conceitos difíceis da Ciência de uma forma compreensível e agradável, para públicos de várias idades e de diferentes níveis de conhecimento. É também formado em teologia pelo Seminário Bíblico Palavra da Vida.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A Bíblia e os Dinossauros

A bíblia foi escrita para o povo hebreu composto não de filósofos mas sim de pastores de ovelhas, pessoas simples que queriam transmitir para suas futuras gerações toda sua cultura, e não criar um manual cientifico da criação, o propósito da bíblia não são os animais e sim o homem e seu relacionamento com Deus, é um livro que fala dos atos de Deus para com os seres humanos e não um compêndio cientifico. A bíblia não utiliza a linguagem cientifica em sua composição, a palavra dinossauro foi usada pela primeira vez pelo anatomista e paleontologista britânico Richard Owen (1804-1892). Após a descoberta no sul da Inglaterra de fósseis de répteis gigantes, chamados de Megalosaurus, Iguanodon e Hylaeosaurus, Owens resolveu batizar o grupo, e em 1842 chamou-os de dinosauria, que significa “lagartos terríveis”. Não fazem três séculos que a palavra dinossauro nasceu, como você acharia ela num livro que terminou de ser escrito a cerca de 2000 anos atrás e que começou a se escrito por volta de 1280 AC. Os pastores hebreus escreveram a bíblia inspirados por Deus de acordo com seu linguajar cultural, palavras usadas em seu cotidiano. Muitas pessoas lêem a bíblia hoje e esperam encontrar palavras criadas em seus próprios idiomas e épocas, quando a bíblia original vem do povo judeu há milhares de anos. Para conhecer mais profundamente a bíblia é necessário conhecer sua origem, seus idiomas e costumes de época, para poder se entender melhor a sua linguagem, ora literal, ora alegórica e ora simbólica.

Comparando a linguagem científica com a linguagem bíblica

Há duas palavras em hebraico, que estudadas nos revelam o segredo dos dinossauros.

A primeira, ocorre em Jó 40:15 -19, onde há uma descrição de um forte animal, que algumas versões brasileiras descrevem erradamente como se tratando de um hipopótamo. É Importante lembrar, que o termo original Behemoth é melhor traduzido por ‘bestas, feras gigantes’, não importando qual seja o monstro. Vejamos o texto: “Contempla agora o hipopótamo, que eu criei como a ti, que come a erva como o boi… Ele enrija sua cauda como o cedro...” (Versão revisada de acordo com os melhores textos). A New International Version diz: ” Look at the behemoth...” Usando o raciocínio lógico, descobrimos que nem o Elefante e nem o Hipopótamo possuem cauda do “tamanho do Cedro.” O Livro de Jó, provavelmente foi escrito em 2.000 A.C., ou seja, antes mesmo do livro de Gênesis ter sido escrito por Moisés! Muito provavelmente, Jó conheceu pessoalmente um destes enormes Behemoths. É Muito mais lógico aceitar aquilo que a Bíblia está dizendo… Um Behemoth com força nos ossos e cauda do tamanho do Cedro, ou seja, de acordo com Jó um dinossauro comedor de folhas, um Diplodocus ou Apatosaurus. Este animal não precisava temer outros animais, era possuidor de ossos fortes. Elefantes e Hipopótamos são fortes, mas temem outros animais a exemplo do que fazem com leões. Como não eram carnívoros, poderiam co-habitar com os seres humanos. A palavra “baleia” em hebraico é tanniyn (ou tan-neen) que significa monstro gigante terrestre ou marinho; serpente marinha, repugnante animal terrestre e baleia é apresentado em outras 20 passagens na Bíblia Grego-Hebraica. Acredito que a bíblia não omitiu a existência dos dinossauros, apenas há um grande equivoco na hora de se procurar por termos novos em comparação a bíblia que é um livro milenar, e como já ressaltei outrora que a bíblia não foi escrita na intenção de ser um manual cientifico, o propósito da bíblia não são os animais e sim o homem e seu relacionamento com Deus, é um livro que fala dos atos de Deus para com os seres humanos e não um compêndio cientifico.


Pesquisa e resumo por: Elias Moraes