quinta-feira, 17 de julho de 2008

A Bíblia e os Dinossauros

A bíblia foi escrita para o povo hebreu composto não de filósofos mas sim de pastores de ovelhas, pessoas simples que queriam transmitir para suas futuras gerações toda sua cultura, e não criar um manual cientifico da criação, o propósito da bíblia não são os animais e sim o homem e seu relacionamento com Deus, é um livro que fala dos atos de Deus para com os seres humanos e não um compêndio cientifico. A bíblia não utiliza a linguagem cientifica em sua composição, a palavra dinossauro foi usada pela primeira vez pelo anatomista e paleontologista britânico Richard Owen (1804-1892). Após a descoberta no sul da Inglaterra de fósseis de répteis gigantes, chamados de Megalosaurus, Iguanodon e Hylaeosaurus, Owens resolveu batizar o grupo, e em 1842 chamou-os de dinosauria, que significa “lagartos terríveis”. Não fazem três séculos que a palavra dinossauro nasceu, como você acharia ela num livro que terminou de ser escrito a cerca de 2000 anos atrás e que começou a se escrito por volta de 1280 AC. Os pastores hebreus escreveram a bíblia inspirados por Deus de acordo com seu linguajar cultural, palavras usadas em seu cotidiano. Muitas pessoas lêem a bíblia hoje e esperam encontrar palavras criadas em seus próprios idiomas e épocas, quando a bíblia original vem do povo judeu há milhares de anos. Para conhecer mais profundamente a bíblia é necessário conhecer sua origem, seus idiomas e costumes de época, para poder se entender melhor a sua linguagem, ora literal, ora alegórica e ora simbólica.

Comparando a linguagem científica com a linguagem bíblica

Há duas palavras em hebraico, que estudadas nos revelam o segredo dos dinossauros.

A primeira, ocorre em Jó 40:15 -19, onde há uma descrição de um forte animal, que algumas versões brasileiras descrevem erradamente como se tratando de um hipopótamo. É Importante lembrar, que o termo original Behemoth é melhor traduzido por ‘bestas, feras gigantes’, não importando qual seja o monstro. Vejamos o texto: “Contempla agora o hipopótamo, que eu criei como a ti, que come a erva como o boi… Ele enrija sua cauda como o cedro...” (Versão revisada de acordo com os melhores textos). A New International Version diz: ” Look at the behemoth...” Usando o raciocínio lógico, descobrimos que nem o Elefante e nem o Hipopótamo possuem cauda do “tamanho do Cedro.” O Livro de Jó, provavelmente foi escrito em 2.000 A.C., ou seja, antes mesmo do livro de Gênesis ter sido escrito por Moisés! Muito provavelmente, Jó conheceu pessoalmente um destes enormes Behemoths. É Muito mais lógico aceitar aquilo que a Bíblia está dizendo… Um Behemoth com força nos ossos e cauda do tamanho do Cedro, ou seja, de acordo com Jó um dinossauro comedor de folhas, um Diplodocus ou Apatosaurus. Este animal não precisava temer outros animais, era possuidor de ossos fortes. Elefantes e Hipopótamos são fortes, mas temem outros animais a exemplo do que fazem com leões. Como não eram carnívoros, poderiam co-habitar com os seres humanos. A palavra “baleia” em hebraico é tanniyn (ou tan-neen) que significa monstro gigante terrestre ou marinho; serpente marinha, repugnante animal terrestre e baleia é apresentado em outras 20 passagens na Bíblia Grego-Hebraica. Acredito que a bíblia não omitiu a existência dos dinossauros, apenas há um grande equivoco na hora de se procurar por termos novos em comparação a bíblia que é um livro milenar, e como já ressaltei outrora que a bíblia não foi escrita na intenção de ser um manual cientifico, o propósito da bíblia não são os animais e sim o homem e seu relacionamento com Deus, é um livro que fala dos atos de Deus para com os seres humanos e não um compêndio cientifico.


Pesquisa e resumo por: Elias Moraes



Um comentário:

Geraldo Barbosa disse...

Gostei do seu blog, suas pesquisas são interesantes.Boa matéria.